Encontramos uma expressão mais intuitiva da lei que rege o transformismo fenomênico no diagrama da fig. 3. Minha finalidade agora é descrever à evidência as características do fenômeno. Depois exporei o significado e as razões profundas de seu desenvolvimento.

   Na fig. 3, tomo como coordenada básica, que exprime a medida de tempo, não uma linha reta horizontal, mas uma circunferência; faço mover-se a coordenada vertical, exprimindo os graus de evolução, em redor do centro; noutras palavras, tomo como abscissas todos os possíveis raios do círculo. A medida de tempo será dada em graus. Todo o sistema da fig. 2 gira, assim, em torno de um centro. A expressão mais simples do conceito de evolução (dada pela reta ascendente OX do diagrama da fig. 1) agora é representada pelo abrir-se da espiral. O conceito de ascensão linear, substitui-se pelo de desenvolvimento cíclico; no pormenor, temos a mesma linha quebrada, cujos vértices salientes são os máximos, na progressão das sucessivas criações. A linha geral do fenômeno (OX) assume o curso de espiral, que é a linha da gênese planetária, do vórtice sideral das nebulosas, a espiral que, na fig. 4, vemos abrir e fechar-se até mesmo em seu interior, porque exprimiremos a linha quebrada com curvas e assim veremos afastar-se e reaproximar-se do centro, ao longo da coordenada raio, seguindo a curva do tempo, as grandes pulsações evolutivas e involutivas, segundo a qual progride todo o sistema. A espiral é aqui a expressão mais intuitiva da reta porque, sendo uma derivada da circunferência, exprime mais evidentemente o curso cíclico do fenômeno e a trajetória típica do seu devenir, dado pelos desenvolvimentos e retornos periódicos.

figura 13 - a grande síntese