Quando não se conhece a técnica da correção das trajetórias erradas e não se decide a este trabalho espontaneamente, a Lei recai, por meio da dor, manifestando-se desde o erro à necessidade de corrigi-lo. Quanto mais distanciados estivermos da Lei e insensíveis aos seus reclamos, proporcionalmente aumentará a dor devida a este afastamento, até tornar-se um fato tão insuportável que deveremos decidir-nos a eliminá-lo (o erro) a qualquer preço, reentrando na ordem. Uma tal potência corretiva automática deve-se ao fato de que o afastamento da trajetória individual daquela traçada pela Lei produz no ser um estado de desordem, de desarmonia, de dissonância, que se faz perceber como dor. E isso ocorre em proporção ao afastamento, de modo que quanto maior for, maior será a dor. A técnica dessa redenção, por meio da evolução, se realiza ao longo de um processo trifásico, que ao nível humano desempenha a função corretora das trajetórias mal orientadas, para levá-las aos trilhos da Lei , que seguem na direção do S (Deus). Este processo se realiza através de uma típica forma que poderemos chamar o ciclo da redenção.

Se olharmos o fenômeno no seu aspecto corretivo e salvador, poderemos ver essas três fases:
1 – fase inicial do erro (lançamento da trajetória errada)
2 – fase curativa da dor (sua correção)
3 – fase resolutiva da cura (trajetória justa)
O processo termina sempre com a chegada ao conhecimento, como à cura, ou salvação, ou redenção, isto é, a um estado em que essas metas são conseguidas.

 

Do livro " A Técnica Funcional da Lei de Deus" - cap 06